Numa
cidade, um prefeito daqueles bem bandidos,
mandava e desmandava na cidade e vivia enfiando a mão nos cofres públicos do
lugarzinho.
A zona da cidade ficava numa rua sem calçamento. Era só chover e juntava aquele
barro... Quando o prefeito ia lá, as meninas da casa pediam o asfalto.
Na hora do bem-bom ele prometia resolver o problema e depois, nada...
Então, elas resolvem mandar uma carta pra ele, tentando explicar que, embora
prostitutas, têm preservados todos os seus direitos de cidadãs e reivindicam o
tal asfalto.
— "Sua santidade, sr. Prefeito..." - começa a escrever uma delas.
— Que santidade uma ova! - retruca a colega, irritada.
— "Excelentíssimo senhor prefeito"!
— Excelentíssimo porcaria nenhuma! - interrompe uma outra. E começa o bate-boca
da mulherada, para resolver qual seria a melhor forma de se dirigir ao
prefeito. Nessa hora, a dona do bordel corta caminho entre as moças e diz:
— Deixa comigo!
Ela pega a caneta, o papel, e começa a escrever:
— Querido Filho!
A História do Beija-Flor: Conta-se que, certo dia, houve um incêndio na Floresta e que todos os animais se puseram em fuga. Todos, exceto o beija-flor. Ia e voltava, ia e voltava, trazendo uma gota de água no bico, que deixava cair sobre as labaredas e a terra calcinada. E, quando um dos animais em fuga o interpelou, dizendo ser impossível extinguir o fogo daquele modo, o beija-flor respondeu: “Eu sei que não são estas gotas que vão apagar o fogo, mas eu faço a minha parte...”
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